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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Rei do Cangaço Zé - Tapera E Teodoro (Música)

Lá em Pernambuco ele foi nascido
Nome de batismo era Virgulino
Porém sua sorte foi triste demais
Perdeu os seus pais quando era menino

Perdendo aqueles que queria bem
Jurou que também matava o assassino
Até que um dia completou a idade
Cheio de maldade seguiu seu destino

Levando consigo capangas e trabuco
Deixando maluco o povo nordestino
Por todas as partes era fogo sem brasa
Besouro sem asa passava tinindo

Tinha neste bando muitos valentão
Tinha Mergulhão e também Ponto Fino
Os mais destemidos desta cabroeira
Era Antonio Ferreira, Corisco e Sabino

Maria Bonita, sua companheira
Era sempre a primeira a pegar no fuzil
Por todas as partes onde o bando passava
Ali se travava uma luta febril

Nem mesmo o governo eles não respeitava
Até enfrentava a polícia civil
Foi tanta fumaça que subiu ao léu
Por isso é que o céu ficou cor de anil

A paz e o sossego já não existia
Até que um dia a sua hora chegou
Tenente Bezerra valente e ligeiro
Nos tal cangaceiro uma carga acertou

Assim foi o rei, rainha e bandido
E outros fugiram o sertão desertou
Com esta notícia o nordeste sorriu
O Corisco sumiu e o Lampião se apagou

O Cangaceiro (Filme)


O Cangaceiro, filme realizado em 1953, foi um dos maiores sucessos do cinema brasileiro de todos os tempos.
Escrito e dirigido por Lima Barreto. O cangaceiro foi o primeiro filme brasileiro a conquistar as telas do mundo. Considerado até hoje o melhor filme produzido sua história se inspirava na lendária figura de Lampião.
O Cangaceiro ganhou o prêmio de melhor filme de aventura e de melhor trilha sonora com a música Olê Muié Rendera, interpretada pela também atriz Vanja Orico no Festival internacional de Cannes. O sucesso em Cannes levou o filme para mais de 80 países e ele foi vendido para a Columba Pictures. Só na França, ficou cinco anos em cartaz.
O filme foi rodado em Vargem grande do sul, interior do estado de São Paulo. Segundo o diretor, a paisagem da cidade se parecia muito com a nordestina.

Uma prévia do filme O cangaceiro

A guerra no Sertão (O jogo)

Webgame produzido no Brasil utilizando dados lúdicos do sertão brasileiro. Ambientado no início do século XX, se desenrola sobre a máxima que mais indentifica a época dos cangaceiros:
“O sertanejo é, antes de tudo um forte”
de Euclides da Cunha.
 
Guerra No Sertão é um projeto acadêmico de conclusão do curso de Design e Planejamento de Games, por alunos da Universidade Anhembi Morumbi.

 

Lampião, o rei do cangaço

Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular esta prática na região. Depois do fim do bando de Lampião, os outros grupos de cangaceiros, já enfraquecidos, foram se desarticulando até terminarem de vez ,no final da década de 1930.

Video Lampião, o rei do cangaço

Conhecendo-os

Podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a seqüestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época.

A história dos Cangaceiros

Entre o final do século XIX e começo do XX, surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. O latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as margens da sociedade a maioria da população.